Compartilhamento de dados bancários para melhorar a oferta de serviços financeiros avançará em etapas até dezembro
Com o Open Banking, o Banco Central (BC) espera aumentar a eficiência no Sistema Financeiro Nacional, promovendo um ambiente de negócio mais inclusivo e competitivo, sem renunciar à segurança e à proteção dos dados dos clientes.
Em linha com a Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o Open Banking parte do princípio de que os dados bancários pertencem aos clientes e não às instituições financeiras. Dessa forma, desde que autorizadas pelo correntista, as instituições financeiras poderão compartilhar dados, produtos e serviços entre si, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia, de forma segura, ágil e conveniente.
O BC espera que, com a adoção do Open Banking, a lógica de funcionamento do sistema financeiro mude, empoderando o cliente. Técnicos da instituição preveem vantagens como a oferta de produtos com juros mais adequados a cada cliente, o aumento da concorrência e a inclusão de mais pessoas no sistema bancário.
O cronograma do Open Banking é composto por quatro fases. A segunda está programada para começar em 15 de julho. A terceira começa em 30 de agosto. A quarta e última etapa está prevista para 15 de dezembro. Na parte final, as instituições financeiras poderão trocar as informações dos clientes entre si.
Com Open Banking completamente implementado, os clientes terão o poder sobre as suas informações, como dados cadastrais e histórico de transações. De posse desses dados, poderão procurar outros bancos e incentivar a competição por serviços e crédito mais baratos e de melhor qualidade.
A segurança é uma das principais preocupações dos participantes do Sistema Financeiro Nacional. Com o Open Banking isso torna um ponto fundamental, pois é preciso garantir que os dados dos clientes sejam transmitidos e armazenados com extrema segurança.
A informação do cliente é um ativo inviolável e, portanto, deve estar protegido do risco de ataques de hackers, acessos indevidos ou mesmo adulteração de dados. Entre os rígidos padrões de segurança que já estão à disposição do mercado, há a validação por meio do uso da criptografia dos Certificados Digitais.
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