Mesmo com cenário desfavorável, empresas precisam estimular o desenvolvimento de bons profissionais para ultrapassar este momento turbulento e buscar soluções inovadoras
A premissa número um para as empresas ao passar por uma crise econômica é cortar custos ‘desnecessários’ ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade dos colaboradores. Entretanto, um investimento que não pode parar neste período é, justamente, a formação de talentos dentro das corporações.
Desenvolver novos executivos se transformou na principal ferramenta das companhias para driblar a instabilidade econômica. São estes profissionais que conseguem buscar soluções inovadoras para que a empresa ultrapasse este momento turbulento e mantenha a competitividade do negócio no futuro.
“A solução acaba sendo oferecer treinamentos e capacitação. É quando as empresas buscam as pessoas mais comprometidas com resultados e que abracem a causa para fazer a diferença”, comenta Célio Antunes, presidente-fundador do Grupo Impacta.
Três pontos explicam a vantagem de investir nos talentos em um momento de crise. Primeiro, o fato de já conhecerem a cultura da empresa e não precisarem de um período de adaptação. Depois, a adequação que já possuem na operação do empreendimento. Por fim, a possibilidade de descobrir novas lideranças que poderão conduzir a corporação no futuro.
A tendência é que os próprios colaboradores busquem cursos de qualificação por conta própria – mesmo que a empresa em si diminua o investimento financeiro. “Na crise, aparecem pessoas melhores por um custo menor, por isto é necessário se adequar ao cenário e aprender a produzir mais com menos”. Se uma pessoa tem interesse e conhecimento sistemático, flexibilidade na carreira para aceitar novos desafios e consegue dominar outro assunto que complemente o conhecimento dela, certamente terá destaque.