Conforme indicador da Serasa Experian, no primeiro trimestre de 2016 foram abertos 516.201 novos negócios, sendo 7,5% a mais do que no mesmo período do ano passado e batendo o recorde de 2010. Os grandes responsáveis por esse número são os microempreendedores individuais (MEIs), totalizando 413.555 aberturas.
Implementado pelo Governo Federal em 2008, o programa do MEI incentiva a formalização do pequeno empresário, possibilitando àquele que trabalha por conta própria tenha um CNPJ e emita nota fiscal, além de ficar isento de tributos fiscais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). A única taxa a ser paga é destinada à Previdência Social e ao ICMS ou ISS.
Porém, o aumento de microempreendedores reflete um falso crescimento na economia. Com o aumento do desemprego no País, muitos viram no empreendedorismo uma saída para obter renda. A maior parte dos MEIs optou pelo setor de serviços por despender baixo investimento, mas nesse empreendimento por necessidade, às vezes é difícil tirar o sustento financeiro e muitos não conseguem pagar o encargo mensal, mesmo sendo de baixo valor. Inadimplentes, acabam desistindo do negócio.
Fonte: Estadão