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Cuidado! A Receita Federal está de olho em suas redes sociais

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Escrito por Certificado Digital
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Cuidado com o que você posta em suas redes sociais. Em comunicado divulgado no mês de março –o primeiro do prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda de 2017–, a Receita Federal informou que usa as redes sociais como fonte de checagem de informações declaradas pelos contribuintes para fins de fiscalização (malha fina).

O principal objetivo da análise das redes sociais é checar se há compatibilidade entre a declaração de bens enviada à Receita e o patrimônio ‘ostentado’ na internet por pessoas envolvidas em investigações fiscais. De acordo com o comunicado, o Auditor-Fiscal também trabalha na identificação de “laranjas” que possam fazer parte do círculo social do contribuinte fiscalizado.

Desde a declaração de Imposto de Renda do ano passado, há uma estimativa de que as informações de redes sociais já ajudaram a lançar ou atribuir responsabilidade tributária a mais de 2.000 contribuintes, com cerca de R$ 1 bilhão em valor sonegado. A identificação é fundamental para garantir que os lançamentos tributários serão pagos, com base no patrimônio bloqueado.

As informações de redes sociais dão indícios aos Auditores-Fiscais, que se somam às demais fontes de dados como informações bancárias, cartórios, veículos, declarações de fontes pagadoras, profissionais de saúde ou aluguéis. Até modelos de inteligência artificial para buscas na internet fazem parte dos métodos de análise da malha fina.

Dentre os casos mais curiosos relatados pela Receita, está a fiscalização de uma empresa que faturava 100 milhões por ano e aparecia registrada em nome de um “laranja”. Em busca nas redes sociais, auditores confirmaram que o suposto dono da empresa postava fotos de “churrasco na laje” e demonstrava incompatibilidade financeira com o status de proprietário.

Em outra situação, um vídeo publicado no YouTube revelou a festa de fim de ano de uma empresa que também figurava em nome de “laranjas”. No vídeo, o verdadeiro proprietário fazia um pronunciamento aos funcionários. Para a Receita Federal, ele se apresentava como vendedor contratado desta empresa.

Fonte: Receita Federal / G1

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