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Saiba conciliar o trabalho e a vida pessoal

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Escrito por Certificado Digital
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As transformações digitais das últimas duas décadas e as mudanças no mundo do trabalho têm trazido consequências para a vida das pessoas, tanto no meio pessoal, quanto no profissional, já que ambos estão cada vez mais sobrepostos. O estudo “The State of Work Life Balance in 2019”, feito pela empresa RescueTime, deu um panorama sobre os impactos decorrentes da dificuldade em conciliar o trabalho e a vida pessoal:

  • Cerca de 26% das tarefas diárias do profissional são feitas fora do horário de trabalho;
  • 40% dos trabalhadores criativos nunca conseguem manter o foco por mais de 30 minutos;
  • 50% dos profissionais trabalham pelo menos uma hora durante os finais de semana;
  • 40,1% do tempo do expediente é gasto com ferramentas de comunicação e multitarefas.

5 práticas para ajudar a conciliar o trabalho e a vida pessoal

  1. Programe e organize suas tarefas da semana –Crie o hábito de tirar um tempo para programar sua agenda da semana, pois mais rotineira que ela possa ser. Organize suas tarefas por data e horário, separando-as entre as categorias: trabalho, família/casa, pessoal, lazer, entre outras que achar necessárias. O ato de dedicar um momento para planejar vai te fazer pensar em todas as atribuições dos próximos dias com mais clareza, diminuindo as chances de esquecer algum compromisso ou sobrepor atividades no mesmo horário. Seja realista ao elencar tarefas a serem feitas. Ao traçar metas possíveis e se guiar a partir delas, você se sentirá mais motivado a resolvê-las.

         Use a tecnologia para ajudar você nessa tarefa – mesmo que goste de ter uma agenda física, usar alternativas emitem lembretes e você pode acessar em qualquer lugar é uma boa pedida. A própria Google Agenda cumpre essas funções. Há também aplicativos, como o Trello, Evernote, Monday.com e Any.do, que permitem visualizar e personalizar as listas de afazeres da forma que o usuário preferir.

  1. Identifique gatilhos que atrapalham a produtividade

Faça um diagnóstico do tempo para identificar o quanto você gasta, efetivamente, com tarefas produtivas do trabalho e quanto você gasta com tarefas de organização, comunicação com equipe, afazeres pessoais e momentos de procrastinação. Alguns aplicativos de gestão do tempo, como RescueTime e Clockfy, podem ajudar você a ter esse diagnóstico.

Identifique o que faz você procrastinar – a procrastinação deixa o profissional frustrado ao não alcançar determinado objetivo ao fim do dia. É comum se sentir cansado mesmo sem concluir as tarefas e ter que estender o expediente ou trabalhar aos finais de semana para compensar as horas que passaram, fazendo com que sobre menos tempo para atividades familiares, sociais e de lazer. Portanto, tente remanejar o que tira sua produtividade – seja sair frequentemente para tomar café, conversar com colegas de trabalho, acessar o celular, ver a caixa de e-mail a cada cinco minutos etc.

Adote um método de produtividade – teste o que se adequa melhor às suas necessidades e a sua forma de trabalhar. Um exemplo é a técnica Pomodoro, em que você organiza blocos de trabalho, cada um com 25 minutos de foco total. Ao final de cada bloco, você descansa por cinco minutos. Passados quatro blocos, você deve descansar por 30 minutos e recomeçar o ciclo.

  1. Aprenda a delegar tarefas

No âmbito do trabalho – geralmente pessoas de personalidade executora ou que tendem a centralizar as atribuições, possuem dificuldade de pedir ajuda ao se sentirem sobrecarregadas. Seja por uma autocobrança de desempenho ou por terem dificuldade em confiar em outros colegas para realizar o mesmo trabalho. É um comportamento prejudicial tanto para o ambiente de trabalho, quanto para a própria pessoa, que acaba se sobrecarregando para dar conta das tarefas assumidas.

Âmbito familiar – se você divide a casa com outra/s pessoa/s, certifique-se que suas tarefas estão divididas de forma justa, principalmente se têm filhos pequenos: limpeza da casa, obrigações escolares, programações do final de semana. Para que todos tenham sucesso profissional e boa saúde mental, nenhum dos lados pode estar mais sobrecarregado.

  1. Estabeleça uma agenda para os cuidados pessoais

Por muito tempo profissionais acreditaram que trabalhar até a exaustão era o caminho para o sucesso profissional, mesmo que significasse colocar a vida pessoal e até a saúde em segundo plano. Felizmente, vemos essa cultura mudando aos poucos, principalmente entre a geração Z, que têm priorizado conciliar o trabalho e a vida pessoal. Uma das formas de empregar essa prática, é não negligenciar da saúde em prol do trabalho:

  • Respeite o horário de suas refeições. Evite marcar reuniões e atender a demandas neste período;
  • Não deixe de fazer check-up médico e exames por “falta de tempo devido ao trabalho”. Este é um direito de qualquer profissional e não irá interferir na sua produtividade;
  • Cuide de sua saúde mental. Sinais e sintomas de estresse, ansiedade e depressão são importantes responsáveis por afastamentos em empresas. Procurar ajuda profissional pode ajudar a lidar com qualquer tipo de conflito e evita situações-limite.
  1. Separe momentos livres de obrigações

Esses momentos devem ser respeitados com a mesma disciplina empregada em obrigações do trabalho. Ao marcar um jantar com amigos ou um final de semana dedicado às crianças, desative as notificações de trabalho do celular e se comprometa a não responder mensagens ou e-mails. Estipule um horário fixo para visualizar mensagens, assim, evita cair na tentação de espiar fora dele.

Síndrome de Burnout: o transtorno do esgotamento profissional

Cerca de 30% dos brasileiros sofrem com a síndrome de Burnout e a estimativa de profissionais da saúde é que a incidência tenha aumentado no último ano em decorrência da pandemia, em que diversos profissionais enfrentaram dificuldades de adaptar a rotina de trabalho em casa – meio às obrigações familiares, domésticas e pessoais.

A síndrome de Burnout está relacionada ao esgotamento profissional, motivado pelo estresse excessivo ou a impossibilidade de a pessoa lidar com esse estresse.

Algumas situações são favoráveis para o desenvolvimento do transtorno:

  • Alta carga de trabalho ou desempenho de funções de alta responsabilidade;
  • Recorrência de demandas urgentes, que aparecem sem previsão;
  • Acúmulo de tarefas com curto prazo para resolução;
  • Pouco reconhecimento no ambiente de trabalho;
  • Falta de identificação com os colegas e/ou ambiente de trabalho.

A pessoa que sofre com a síndrome de Burnout pode apresentar os seguintes sinais e sintomas:

  • Fadiga;
  • Dores musculares;
  • Dor de cabeça;
  • Irritabilidade;
  • Estresse e/ou ansiedade constantes;
  • Depressão;
  • Exaustão mental;
  • Sensação de impotência;
  • Distanciamento mental e emocional do trabalho;
  • Comportamentos “de fuga” – assistir televisão, beber, fumar e/ou comer em excesso;
  • Diminuição da produtividade.

Somente um médico poder fazer o diagnóstico correto então indicar o melhor tratamento para a síndrome de Burnout, que envolve:

Médico psiquiatra – realiza o diagnóstico e pode receitar medicamentos, caso necessário, e até indicar afastamento por licença médica, o que é um direito da pessoa que sofre com Burnout.

Psicoterapia – ajuda o profissional a gerenciar as emoções, lidar com as crises relacionadas ao trabalho no dia a dia e estabelecer limites sadios sobre as demandas de atividades.

Por ser diretamente relacionada ao trabalho, o tratamento não pode excluir ajustes na rotina profissional e não é efetivo se não houver comprometimento e compreensão por parte da empresa. Durante algum período, pode ser necessário flexibilizar o horário de expediente, redistribuir tarefas e avaliar relacionamento com colegas, gestores e cultura da empresa.

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