MEC anuncia digitalização de diplomas e até 2022 a emissão de certificados em papel deve ser completamente substituída pela versão on-line. Com o intuito de tornar o processo muito mais prático e seguro.
No primeiro semestre de 2019, uma turma de Direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) realizou a primeira formatura com diploma digital no Brasil. A princípio, esse foi um projeto piloto da campanha pela digitalização do diploma, criada pelo Ministério da Educação (MEC). Que será implementada em todas as universidades do país até 2022. A ideia do Ministério é modernizar cada vez mais as instituições de ensino.
O projeto Diploma Digital faz com que o documento, em vez de impresso e assinado manualmente, seja validado por meio de um site criado pela universidade e gerado de forma totalmente digital. Para garantir a segurança do processo e evitar as fraudes, duas tecnologias criptográficas são essenciais: o Carimbo do Tempo, para registrar data e hora em que o documento foi emitido, e também o Certificado Digital, confirmando a autenticidade do diploma.
Essa é uma mudança cultural
Definitivamente, essa mudança não é tão simples porque deixa de lado quase 200 anos de tradição. Em 11 de agosto de 1827, D. Pedro I fundou os primeiros cursos superiores do Brasil. Desde essa época, os diplomas são impressos e assinados, e entregues dentro dos famosos canudos na cerimônia de formatura. Posteriormente, são emoldurados e fixados na parede como memória do período de graduação.
Apesar da carga emocional, as praticidades trazidas pela implementação do sistema tecnológico são tantas que valem o esforço de deixar de lado um hábito secular. Só o processo de desmaterialização de documento já é suficiente para reduzir em cerca de 80% o trabalho dos funcionários — diminuindo a burocracia à medida em que a eficiência aumenta —, além de reduzir o uso do papel. Saldo positivo também para o Meio Ambiente.
Em suma, o MEC afirma que, com a digitalização do processo, o tempo médio para a disponibilização do diploma da graduação deve ser de, no máximo, 15 dias. Isso permite que o recém-formado possa entrar logo no mercado de trabalho e ainda economiza quase R$ 50 milhões por ano, apenas nas universidades federais.
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